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Mostrando postagens de junho, 2019

Oficial-Médico da Marinha Dr. Ari de Mattos

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Quando o Professor Álvaro Ozório de Almeida, pioneiro da Medicina Hiperbárica no continente americano, faleceu em 1952, não deixou herdeiros imediatos. Assim, a Medicina Hiperbárica brasileira ficou inerte por quatorze anos. Foi o Oficial-Médico da Marinha Dr. Ari de Mattos, quem ressuscitou essa área de atuação, na câmara hiperbárica da base naval de Mocanguê, em algum momento de 1964. Sua visão acadêmica e profissional da Medicina Hiperbárica, deu início a um renascimento tão produtivo que teve como consequências, o que a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica e todos os profissionais dessa área no Brasil são hoje. Ele fundou e presidiu a Sociedade quando hiperbárica era um conceito absolutamente desconhecido e nem nos EUA havia ainda uma instituição semelhante. O Dr. Ari de Mattos ensinou, inspirou e direcionou médicos, estudantes de medicina, enfermeiros, técnicos em operações de câmaras hiperbáricas e mergulhadores. Foi o pai de uma grande família que, de alguma forma, se

MÉDICOS DISCUTEM A EFICÁCIA DO TRATAMENTO EM CÂMERA HIPERBÁRICA

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Médicos discutem a eficácia do tratamento em câmera hiperbárica que pode tratar diversas doenças graves e melhorar as condições de trabalho A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento médico, no qual o paciente fica dentro de uma câmara hiperbárica, sendo submetido a uma pressão maior que a atmosfera ao nível do mar. Nesse tratamento é utilizado cem por cento de oxigênio e trata diversas doenças graves, entre elas queimaduras, lesões por radiação, inflamação óssea na medula (osteomielites), gangrenas e entre outras infecções. Esse tipo de tratamento acaba sendo eficaz porque o oxigênio atua na oxigenação dos tecidos que estão em sofrimento, no qual faz com que o número de glóbulos vermelhos que estão presentes no sangue (hemácias) aumentem e favorece no combate às infecções e a cicratização do tecido. Preocupados em capacitar mais médicos com conhecimento específico na área, melhorar os atendimentos nos hospitais, na qualidade e segurança dos serviços de medicina hiperbárica no Bra

“O OXIGÊNIO É O MEDICAMENTO GENÉRICO INVENTADO PELA NATUREZA”

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Quando os processos evolutivos provocaram a mudança da composição atmosférica do nosso planeta, substituindo a preponderância do metano (CH 4 ), da amônia (NH 3 ) e do hidrogênio (H 2 ) pelo oxigênio (O 2 ), causaram também a maior hecatombe que já afetou a vida na Terra. Um número incalculável de formas de vida pereceu, devido à incapacidade de adaptar-se a um novo tipo de metabolismo que lhes foi imposto: o metabolismo aeróbico (1) . Desde então, as células que constituem os organismos de quase todas as formas de vida, tornaram-se dependentes do oxigênio para exercer suas funções e reproduzir- se. Dentre as diversas e multiplas funções que as células de qualquer animal, especialmente os mamíferos, devem desempenhar, estão a autodefesa, a reparação de danos e a reprodução de sua linhagem. Sem oxigênio suficiente, essas funções ficam gravemente prejudicadas e finalmente inviabilizadas. O resultado será o comprometimento de funções vitais, a inflamação persistente, a infecção refratár

MEDICINA HIPERBÁRICA BRASILEIRA ESTÁ COMPLETANDO 48 ANOS

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A Medicina Hiperbárica brasileira está completando 48 anos de atuação diária e 82 anos de história, mas ainda há resistências por parte de governos, de planos de saúde e de muitos médicos(as), contra uma modalidade de tratamento que revolucionou a medicina, reduziu custos e mudou o destino de milhares de pacientes em todo o mundo. Os médicos(as) que exercem a medicina hiperbárica são herdeiros de uma escola médica mais antiga do que todas as especialidades cirúrgicas, por que mais antiga do que a anestesia e no Brasil, herdeiros de um pesquisador pioneiro mundial, o Professor Álvaro Ozório de Almeida. A base acadêmica e científica que suporta a medicina hiperbárica é vasta e diáriamente acrescida de novas pesquisas e publicações (UHMS, EUBS, SPUMS, Cochrane Library, PubMed...) e ainda assim, milhares de pessoas são prejudicadas, têm suas doenças e lesões agravadas e o custo total de seus tratamentos elevados e suas internações estendidas, devido à resistência e ignorância de profissi